CONGRESSOS NACIONAIS DE CENTROS
DE FORMAÇÃO DE ASSOCIAÇÃO DE ESCOLAS
5 de OUTUBRO DE 2022
Sessão de abertura
Presidente do Congresso | Silvério Conceição
Presidente da Câmara Municipal de Lagoa | Luís Encarnação
Representante do Delegado Regional de Educação do Algarve | Carla Fernandes
Diretora-Geral da Administração Escolar | Susana LopesMemórias dos CFAE – Reflexões
Oradores | António Serra; Jorge Nascimento; José Raminhos; José Ribeirinho; Manuel PinaMomento cultural
6 de OUTUBRO 2022
Oportunidades dos CFAE | Vera Caeiro
Projeto Erasmus + DILABS “Digital Community for Innovation on Adult Education” | Cristina Madeira
Projeto Erasmus+ LEARN | Duarte Duarte
Debate e síntese
| Rui Trindade
| Manuela Esteves
Debate e síntese
Formação para a aprendizagem, desenvolvimento profissional docente e inovação das
práticas pedagógicas| Joana Viana
Desafios face à delegação de competências para os municípios | Mauro Figueiredo | António
Ramos
Planeamento, desenvolvimento e avaliação das políticas locais de educação| Luís Alcoforado
Debate e síntese
Sessão de Encerramento
Presidente do congresso | Silvério Conceição
Presidente da Câmara Municipal de Lagoa | Luís Encarnação Representante dos representantes dos diretores do CFAE | João Sousa Secretário de Estado da Educação |António Leite
Os participantes no XV Congresso dos CFAE foram convidados a refletir sobre o que significava, para eles, “Ser Professor”. Uma análise breve dos textos permitiu- -nos agrupar as reflexões em três grandes categorias: “uma forma de vida”, papel e características do professor.
É interessante compreender que, para alguns dos participantes, ser professor é “uma forma de estar na vida”, uma paixão, algo que permanece para além do espaço da escola e mesmo depois da aposentação: “nunca deixamos de ser professores, mesmo depois de nos aposentarmos”. Estes sentimentos são reveladores de uma entrega à profissão, mas também da crença na importância da educação.
É neste sentido que entendem que o papel do professor é caminhar ao lado dos seus alunos, contribuindo para o seu desenvolvimento intelectual e social e, desta forma, como refere um dos participantes “ser agente de mudança e construtor de futuros”. Esta construção do futuro é realizada numa lógica de partilha, de entrega ao outro: “é dar-se ao outro e receber do outro tudo o que o ajuda a crescer como ser humano”.
Para cumprir o seu papel o professor deve ter, de acordo com os participantes, “espírito crítico”, ser “uma pessoa autorreflexiva”, preservante, capaz de “dar-se ao outro” e de “ser com o outro”, e “disponível para aprender todos os dias”.
Em suma, ser professor transcende a esfera da escola e pressupõe partilha, empatia, esperança e capacidade de aprender e ensinar, num processo que conduz ao desenvolvimento do aluno, mas também do próprio professor.