CONGRESSOS NACIONAIS DE CENTROS
DE FORMAÇÃO DE ASSOCIAÇÃO DE ESCOLAS
Dia 14 outubro de 2016
Receção aos participantes
Momento cultural
Sessão de Abertura
Representante dos Diretores de CFAE da Região Centro
Nota: Foi convidado o Senhor Ministro da Educação. Informou que por motivos de agenda não pode estar presente.
Painel “Formação contínua de professores na Europa – diferentes perspetivas / diferentes realidades” Susana Paiva Moreira Batista, Investigadora do
Luís Fernandes, Diretor AE de Freixo, Membro do Conselho Consultivo do Teacher Academy da Sari Lantto, Diretora da Escola Secundária Ylitornion yhteiskoulun (Finlândia)
Debate
Workshop A (1a parte)
Workshop A (2a parte)
Jantar do Congresso
Dia 15 outubro de 2016
Sessão Especial(*): Encontro de Diretores de CFAE para apresentação dos resultados da investigação de Jorge Ralha Cardoso “Políticas e dinâmicas da formação contínua e dos Centros de Formação de Associação de Escolas”.
(*) Destinatários: Diretores de CFAE. Local: Escola Secundária
Workshop B (1ºparte)
Workshop B (2ºparte)
Conferência “Passado, presente e futuro da formação contínua – reforçar a importância dos CFAE no sistema educativo”
José M. Lemos Diogo, Adjunto do SEEAE no XIX Governo Constitucional
Debate
Apresentação das conclusões dos Workshops / Balanço do XIII Congresso
Sessão de encerramento
Secretário de Estado da Educação
Representantes dos Diretores de CFAE das cinco Regiões
Nota: Foi convidada a Senhora Secretária de Estado Adjunta e da Educação. Informou que por motivos inesperados de agenda não pode estar presente.
Visita ao Centro Interpretativo da Vinha e do Vinho da Adega Cooperativa de Mangualde
Permitam-me felicitar todos os diretores pela organização deste evento e salientar o papel fundamental do colega José Miguel para a sua concretização.
Dada a riqueza de conteúdos abordados quer pelos exmos. preletores quer pelos animadores dos Workshops, as conclusões deste XIII Congresso Nacional dos CFAE resultaram em 239 páginas …, mas, … porque sou amigo, reduzi para 15 e prometo tentar ser breve …
No entanto, dizer-vos que estas conclusões serão posteriormente corrigidas e atualizadas e farão parte de um e-book, a lançar oportunamente, com a inclusão de todos os documentos relevantes para a história deste XIII Congresso Nacional dos CFAE.
Quanto ao Lema: Formação Contínua: “Pensar o presente, perspetivar o futuro”
Depois destes dois dias de trabalho, podemos concluir que foram cumpridos os
Objetivos, nomeadamente:
• Conhecer a realidade da formação contínua de professores na Europa;
• Refletir sobre o contexto da formação contínua de professores em Portugal;
• Analisar os procedimentos dos CFAE, no sentido do aperfeiçoamento das suas práticas;
• Contribuir para a afirmação dos CFAE no processo de melhoria da qualidade dasaprendizagens.
E queremos todos, por certo, que esta análise e discussão do presente influencie positivamente o futuro, nomeadamente os órgãos decisores, no sentido de capacitar os CFAE de condições para desenvolverem cabalmente o seu trabalho, dada a relevância que têm na atualização das didáticas, bem como na alteração das práticas docentes, que são fulcrais para a melhoria dos resultados escolares a aproximação dos professores do séc. XX aos alunos do séc. XXI.
Ainda sobre os 4 objetivos, …. estaremos de acordo no que respeita ao seu integral cumprimento nestes 2 dias. No entanto, muito provavelmente, não estaremos de acordo, com o integral cumprimento dos objetivos que, em 14 de Fevereiro de 2002, os ministros responsáveis pela educação e pela formação nos países da UE e a ComissãoEuropeia colocaram a si próprios a realizar até 2010 «para o bem dos cidadãos e da União Europeia no seu todo»
• atingir a máxima qualidade na educação e na formação e assegurar que a Europa seja reconhecida, à escala mundial, como uma referência pela qualidade e relevância dos seus sistemas e instituições de educação e de formação;
• garantir que os sistemas de educação e de formação na Europa sejam suficientemente compatíveis para permitir que os cidadãos transitem de um sistema para outro e tirem partido da sua diversidade;
Dia 14 sexta
Depois do Momento musical, dueto que nos predispôs para os trabalhos
Apresentação de José Miguel.
Deu as boas vindas.
Referiu o novo RJFCP como reforço do papel dos CFAE.
Referiu a tese do colega Jorge Cardoso – os CFAE começam em 1993, em 2007, terminou o financiamento.
Hoje são cerca de metade.
Representam mais de 60% da formação acreditada que só é possível pela boa vontade dos colegas e formadores
A maior força dos CFAE é a sua fragilidade – frase a reter
Presidente da escola sede
Valorizou o trabalho do José Miguel e da escola sede.
Referiu-se
– ao ostracismo do interior
– ao envelhecimento da classe docente
– aos desafios da escola e ao papel preponderante dos CFAES para que estes possam desempenhar o papel que lhes é acometido pela lei.
Presidente da CIM:
Referiu-se à dinâmica local e à importância crescente do EDUFOR nessa mesma dinâmica.
O último dois cavalos, da fábrica da Citroen, como um marco histórico e indissociável na imagem da Cidade.
Baixo desemprego.
Importância do estado, para criar condições às pessoas,
Valorização do trabalho na CIM
Convite para a Feira dos Santos em novembro – venda dos mais diversos produtos
Valorização do papel do José Miguel no seio da CIM.
Terminou a sessão de abertura
Quanto aos painéis:
No 1.º painel, “Formação contínua de professores na Europa – diferentes perspetivas / diferentes realidades” muitos dos presentes terão com certeza tido a oportunidade de conhecer outros sistemas de ensino na Europa, conhecimentos e experiênciasinolvidáveis de convívio e partilha com outros colegas, outras escolas outras realidades. No entanto, pouco sabemos sobre a formação de professores nesses países. Para alguns, como é o meu caso, apenas hoje fiquei mais conhecedor do processo de formação continua de professores noutros países da europa, muito particularmente na Finlândia, país que visitei por três vezes no âmbito do Comenius, e que, já naquela altura, 1999, me pareceu ter implantado um sistema educativo focado nas aprendizagens, muito bom equipamento nas escolas, e, sobretudo, professores organizados, traduzindo a ideia de um sistema assente em princípios muito bem definidos e duradouros. (exemplo do Erik Kela em Kaskinen)
Ainda neste 1º painel, tão rico de oradores, bem vi os jaguares e os Bentley ali fora, J, foi através da intervenção investigadora da UNL, Suzana Batista, nos deparámos com as simetrias e assimetrias da formação de professores na europa.
1.º painel:
Susana Batista – investigadora salientou as mudanças dos sistemas educativos desde a década de 1970
Mudança de políticas, descentralização de processos, …, transferência de competências e responsabilidades entre atores educativos, salientando
Papel da avaliação das transformações em curso.
2 quadro
Decisões tomadas por governo pela gestão de pessoal docente.
Comparou este domínio da gestão do pessoal em Portugal VS Dinamarca e Finlândia
Em Portugal é muito centralizador.
Na Finlândia há mais distribuição de responsabilidades.
Na Holanda a grande responsabilidade é das escolas.
Inglaterra dá muita importância ao órgão de gestão.
Na Bélgica dá-se mais importância aos professores na gestão.
3 quadro
Responsabilidade sobre os recursos e sobre os processos de aprendizagem.
4 quadro
Mapa da Europa com os diversos tipos de distribuição da responsabilidade da gestão da escola mais ou menos centralizada – a Grécia é onde o sistema depende mais do governo
5 quadro
Novas competências solicitadas aos professores, necessidade de formação dos docentes.
Em termos de formação, há coerência nos vários países da Europa aparecendo em 1 lugar a EE e as TIC em segundo.
6 quadro
Exercício do cargo de diretor – em 23 países exigem formação específica.
Portugal está muito atrás nesta questão.
7 quadro – acompanhar dispositivos de avaliação
Apoio aos professores para melhorar as competências de ensino, a validação externa e as necessidades de qualificar os professores para ajustarem as suas práticas letivas.
Valorizou o trabalho reflexivo, trabalho colaborativo, centrado no trabalho dentro da escola.
Tanto em Portugal como na Europa os professores frequentaram muita formação na área das TIC, mas apenas 19% trabalham regularmente em redes.
O desafio é inovar
TEIP
PNPSE- desafia as escolas, atribuindo um papel fundamental dos CFAE
Síntese em 3 pontos
Novos caminhos para a formação contínua
A Colega da DGE ZITA Zurrapa – ETwinning
Perguntou aos presentes quem ouviu falar de eTwinning – muitos, e depois aos que já integraram um projeto eTwinning – meia dúzia.
Fez uma retrospetiva do projeto:
Aparece em 2003…
Por falta de dinheiro, em vez de a mobilidade real optou-se por mobilidade virtual.
Passou um filme sobre a rede de escolas eTwinning na Europa e suas oportunidades para professores e alunos.
A palavra-chave é partilha, aprenderem uns com os outros.
Cerca de meio milhão de professores envolvidos.
Em Portugal – cerca de 9000 dos 120000 está envolvido.
Está aberto a 40 países, qualquer um pode entrar.
Portugal é o segundo a querer trabalhar com todos os países.
Aprontou o portal do eTwinning.
Cada país tem um serviço nacional de apoio, que verifica cada inscrição e os registos são validados pelo ME.
Existe um espaço seguro para cada grupo de trabalho.
Passou ao quadro sobre formação nacional do eTwinning em 3 vertentes
Formação informal – eventos locais e regionais
Formação formal – acreditada , cursos de formação online, blended e eventos regionais
Formação a Nível europeu
Curso online para formadores para disseminarem o eTwinning
Os Webinares em que as pessoas podem entrar nesses seminários.
Referiu os learning events – em que os professores trabalham nas ferramentas do Web 2.0
PDW a- seminários – três dias tudo pago num país da Europa. São poucos, por falta de dinheiro.
Conferências, são em maior número.
Conferência anual é a maior com 600 professores onde estão os masters.
Online events – qualquer pode abrir um webinar e partilhar com quem quer aquela temática ….
Online venteis – começou em 2015 – para mostrar o que ando a fazer, já houve 3300 eventos criados em Portugal e somos dos países mais dinamizador destes eventos.
Partilha de grupos, partilha de saberes e de recursos.
Portugal é o sexto país com mais grupos abertos.
O eTwinning é fixe … é realmente uma comunidade!
O Colega Luís Fernandes diretor da escola do freixo
Hoje está no papel de elemento do Pedagogical Teacher Academy
Explicou como chegou a este cargo
Frequentou um curso UC?
Foi fácil.
Surgiu o convite para fazer parte deste conselho consultivo
Este conselho pertence a uma estrutura maior a School Education Academy
13320 membros de 80 países, Itália em 1º lugar com 89000 e Portugal em nono com 16000.
Teacher Academy – desenvolvimento profissional de docentes
Muito material de partilha vem do eTwinning.
Foi iniciado em 31 de maio de 2016
Vai ser lançado o portal Gateway em Bruxelas como porta de entrada para tudo o que diga respeito à educação.
Tem cursos online e cursos presenciais.
Existem dificuldades financeiras
Cursos online – ver os 5 atuais
– a diversidade na sala de aula, teve início em setembro
– competências para a sala de aula.
Também aqui as keywords são: a dinâmica e a partilha de documentos e experiências, e de atividades.
Os italianos lideram esta participação … 65% , e destes, 88% são mulheres.
Há participação de muitos países.
MOOC – Massive Online Open Course
– quem os faz pretende aprender e evoluir a um ritmo próprio, quando entendem.
À semelhança do eTwinning – a maior parte são assíncronos.
Que desafio para os professores de português? É preciso desenvolver mais esta área, partilhar mais cursos online na Teacher Education Gateway.
Há um problema com os MOOC: como não há ninguém a controlar a conclusão dos cursos, têm uma percentagem muito baixa de conclusão. Outro problema é a língua inglesa.
Como se pode reconhecer os MOOC em termos de certificação?
Um assunto para resolver, papel do CCPFC e demorará muito, se for resolvido trará benéficos para muitos professores e não só.
Novos tempos e a personalização da formação – conceito de “adaptations” – cada um acede, faz diagnóstico e cria o seu percurso de formação.
A ideia base destas plataformas assenta no trabalho colaborativo.
Temos de perceber este mundo novo, as novas TIC já são velhas, por isso já não são novas tecnologias, têm mais de 10/15 anos, já fazem parte do dia a dia.
Deixou um convite aos diretores para serem embaixadores da TEA para que quandoforem lançados cursos sirvam de trampolim para os professores das escolas
Disponibilizou-se para ajudar
De seguida apresentou a web Page schooleducationgateway.eu
A Colega Finlandesa, Sari Lantto
trouxe-nos uma parte dessa visão, neste caso, salientando a visão do diretor como trampolim para a mudança.
Falou da sua experiência nas TIC E NA FORMAÇÃO na Finlândia
Desde 2001
Treina professores para usar TIC
REFERIU a grande mudança que fez com os professores na sua escola
Escola secundaria no Norte da Finlândia do tipo tradicional. Todos pensavam que não havia nada para mudar, mas ela, como diretora, achava que era preciso ver quadro do aluno a escrever
Porque mudar?
Optou por introduzir novas tecnologias como iPad e quadros interativos como parte básica de suporte à mudança.
A escola tinha de fazer tudo porque não era rica …
Ninguém tinha usado os iPad como instrumento pedagógico, apenas para jogos, por isso para eles era um brinquedo …
A questão que se lhe pôs não era fazer esta revolução, mas sim, não perder a oportunidade de fazê-la porque sendo uma escola excelente também teria mais acesso a outros recursos com essa dinâmica implementada
O bom leader não ensina o que fazer, ensina como se faz, como é feito.
Ongoing training for teachers
Liderar pelo exemplo é, para ela, a melhor maneira
Referiu o modelo de formação dos professores e salientou muito os momentos de avaliação.
Espaços específicos para a formação, cursos em TIC em dias certos, Job Shadowing.
Alunos ensinam professores e adoram fazer isso.
Utilizam Ritter, Facebook e blogs para partilhar a informação
Referiu-se ao início do projeto e ao caminho que percorreu antes da implementação do projeto.
Estruturou o espaço para a aprendizagem
Basic tech app training
Novas maneiras de avaliação e acesso do conhecimento
SAMR And Flipped Learning.
30 horas por ano
Começaram em 2013
Dos milhares de apps apenas usam 15 e são suficientes
Então, o que mudou? Tudo mudou …
Hoje o ambiente de aprendizagem é aberto e flexível.
Já não ensinam nas tradicionais salas de aula, acontece em qualquer lado.
Baseou-se na implementação de um projeto com tecnologias … e aconteceu a internacionalização.
Os alunos fazem, os professores coordenam e orientam a aquisição do conhecimento.
Na sala o professor deixou de ser o foco. Passou para o aluno.
O aluno mostra o que aprenderam, em áudio, vídeo, texto , o que for ….
SAMR – ver melhor
O professor dá feedback, acesso, test, self- avaluate.
Também existem apps para isso.
Evidência do sucesso.
Se algo falhar, saltem e continuem.
DEBATE
Professora da Universidade …
Resposta
Como diretora tens de criar uma shared vision para a escola. Para que serve a tua escola, qual o papel dos professores, se a escola quer sair da escola e influenciar a sociedade.
É uma questão de confiança e respeito, mas, sobretudo, visão.
Também realçou a autoaprendizagem e revelou os sites aos professores e cada um organizou-se consoante os seus interesses. Não tiveram de começar do zero, porque nesses sites puderam ter acesso a experiências de boas práticas.
José Miguel – referiu-se a possibilidade de certificar estas aprendizagens informais
Lembrou a necessidade de seis meses depois os professores do PNPSE terem que
avaliar o impacto.
WORKSHOPS
Benjamim – a3b1
José Afonso – a1b4
Rui Velho – a2 b3
Tritongo – a4b2
Workshop A1: Levantamento de necessidades de formação
Foi apresentado o estudo de caso “Entre a lógica do diagnóstico de necessidades e a lógica do projeto de formação: balanço e perspectivas de um ano de atividade”, no qual, a partir da análise do seu corpus documental (os folhetos de divulgação das ações; página de Facebook e dados de execução do PAP, de um determinado CFAE), foram retiradas algumas conclusões que serviram de rastilho para a grande participação/discussão entre os participantes. Esta foi, sem dúvida, um ponto alto do workshop.
Várias foram as questões abordadas nesta discussão, das quais salientamos as seguintes:
-o diagnóstico de necessidades: a sua importância e as diferentes metodologias utilizadas; a importância dos resultados da auto-avaliação.
-o plano de formação e seus problemas: da declaração de intenções à realidade da sua consecução: as carências financeiras, de recursos humanos, de resposta aos docentes e organizações.
-a importância do papel dos diretores de escola/agrupamento: nem sempre são parte da solução
-o papel do CCPFC: por vezes dificulta a “construção” de respostas formativas contextualizadas devido à diferente aplicação dos critérios de acreditação
-a importância dos elementos da SFM: a necessidade da sua “formação”, da sua valorização, de tempo para desempenhar estas funções, da sua estabilidade na função.
Como resultado, ficou uma conclusão já conhecida: existe uma grande variedade de situações, pelo que não há soluções únicas. No entanto, a partilha de experiências e a discussão entre pares, ajuda na construção de soluções.
Atelier A3 – Elaboração de programas de ações de formação – Pina e Hermínia – Benjamim
Apresentação dos presentes
Os objetivos
Clarificar conceitos e procedimentos relativos à acreditação
Analisar o novo Regulamento da acreditação das ações de formação do CCFPFC
Analisar as alterações
Acreditação de ações – parâmetros e critérios de avaliação
Modalidades de formação
Acreditação de formadores
Critérios de avaliação do CCPFC, nomeadamente:
– Conformidade com as 7 áreas
– Mérito científico
– Qualidade pedagógica
– Relevância das ações para a dimensão científico-pedagógica que conta para os 50% da formação específica
Dessas 7 áreas as TIC têm de estar ligadas a didáticas, exceto para o grupo 550.
Fizeram referência a área b – formação na área da pedagogia e processos de ensino
Didáticas – interroguei sobre a necessidade de esclarecer didáctica e processo …nota que, por vezes, só o conteúdo pode esclarecer melhor as áreas de enquadramento
Exercício prático com base no Decreto-Lei 22/2014 e definição de áreas do CCPFC – regulamento CCPFC que entrou em vigor a 1 de setembro
Enquadrar as seguintes ações nas 7 áreas
Educação para a saúde – regras de higiene = f- tudo o que tem a ver com educação saúde, cidadania, ambiental, …
Processamento e edição de imagem = g – ou para a área a para o 550
A folha de cálculo no ensino da biologia = B
Gestão intermédia = E
Funções da secção de formação e monitorização = D
Nota: quando não há formador específico pode a comissão pedagógica aprovar um outro, devidamente justificado.
MÉRITO CIENTÍFICO
Esta vertente é avaliada em função da articulação entre:
– as razões justificativas da acaba
– os seus objetivos
– os conteúdos
– a metodologia proposta
QUALIDADE PEDAGÓGICA
– conteúdos da área científica – metodologia de realização da ação
– matérias didáticas ou pedagógicas – metodologia de realização e métodos propostos na formação
Atendem ao método que o formador está a usar e que pode estar, por exemplo, desatualizado
Explora bibliografia desatualizada
último parâmetro – relevância para a área cientifica-pedagógica:
– que se enquadram na área a e b, não exclusivamente
– só pode ter 2 níveis de ensino consecutivos
Colega colocou a questão de uns encontros para EE.
Pina – Esta é a exceção, da EE, para acreditação para áreas A e B, tal como Bibliotecas e saúde, não pelo CCPFC, mas por despachos dos ME. Normalmente os certificados sãonormais e depois o diretor é que decide se tem ou não enquadramento, caso a caso.
Hermínia – Nada disto é fechado, se a argumentação for válida
Por exemplo, se esclarecermos a metodologia tendo em consideração os vários grupos como destinatários da ação, poderá ser acreditada.
Casos especiais
TIC a – desde que ligadas a didática
EE – conforme a formação especializada do formando ou, no caso dos professores do ensino regular, se os conteúdos tiverem a ver com implicação direta na paratucu da sala de aula
No que respeita às modalidades fizeram referência a
CURSO
OFICINA
CÍRCULO
ESTÁGIO
PROJETO
Explicaram cada uma das modalidades, tendo concordado que as modalidades de curso e oficina são as mais utlizadas.
CURSO – presencial e pode ser todo à distância.
OFICINA – referiu como metodologia a deteção de um problema e a elaboração de uma estratégia/ materiais para resolução do mesmo.
Esclareceram o papel dos consultores, que se resume a dar acompanhamento a conceção dos planos.
CÍRCULO – tem como finalidade a interrogação e refletir problemas da escola, equacionar soluções para o mesmo
ESTÁGIO – olhar para a realidade e tentará refletiria sobre as práticas e evoluir nos processos, tipo Coaching
PROJETO – exemplo de intervenção no território é para fazer, triplica o número de horas – resolução de problemas
Número de formandos – ver foto
Duração mínimo 12 para todas as MODALIDADES, e só tem limitação máxima de 50 horas a oficina, o estágio e o projeto
Segunda parte
Análise dos formulários AN2a e AN2b
Os AN já são introduzidos através da plataforma o que facilita todo o processo
Compararam as diferenças entre os dois
No ponto 4 do AN colocaram mesmo exemplos errados nos Efeitos a produzir
Relativamente ao ponto 5 do AN deram mais exemplos do que não se deve fazer
Quanto às modalidades de estágio esclarecem o objetivo de uma formação identificada por professor ou um conjunto, por exemplo, os que dão português ao 9 ano e propõeesse acompanhamento tipo tutoria …mais para questões relacionadas com a sal de aula.
Na modalidade de projeto identifica-se um problema, uma necessidade na escola, da comunidade e mudar práticas.
No ponto 6. Metodologias de realização da ação – deram mais exemplos do que não se deve fazer, nomeadamente a confusão entre objetivos, procedimentos e metodologias
No que respeita ao REGIME DE AVALIAÇÃO DOS FORMANDOS
– não há penalização pela assiduidade
– o trabalho escrito é obrigatório, mas há exceções, arte, o barco a vela , ….
– na primeira sessão o formador tem que as condições previstas do Despacho 4595 de 2015 de 6 de maio.
No ponto 8 do AN, regi-me de avaliação dos formandos …. os parâmetros não são coerentes, nomeadamente a assiduidade, dão maus exemplos ….
Regime de avaliação da ação – acrescenta, neste novo regime, o impacto a registar.
Diferenciaram a avaliação do curso e da oficina.
Há sempre um feedback do centro relativamente ao relatório final do formador.
CONCLUSÕES
Pelo fato de nem todos os presentes estarem familiarizados com a linguagem do processo de construção das ações, este workshop teve:
Ao introduzirem alguns exercícios práticos revelaram-se interessantes no sentido do esclarecimento dos diversos componentes do formulário
Valorizaram os aspetos formais da utilização de linguagem clara. Objetiva e neutra, com base em factos científicos , o que é um contributo para a elaboração correta dos AN
mostraram pela negativa, as frases que normalmente integram as razões mais díspares – no campo 4 do AN
Distinguiram muito bem:
objetivos a atingir (verbos) para cursos
efeitos a produzir (o que vai resultar)
Porque é que, por norma, não há propostas de círculo de estudos e estágio?
À semelhança do projeto, é de iniciativa individual.
Aconselharam repetidamente a leitura dos documentos do CCPFC que dá indicações sobre o preenchimento de cada um dos campos do AN
Face a contradição dos aspetos relacionados com a avaliação do formando, deram o seu exemplo, em que apenas usas empenho e participação e trabalho individual.
Pode haver descritores para estes parâmetros.
Tudo isto é esclarecido no princípio da ação
O que conta é a nota qualitativa e não a quantitativa.
Os exemplos da sua experiência pessoal enriqueceram os conhecimentos dos presentes, no sentido de facilitar a elaboração dos AN
Relativamente ao ensino a distância e tendo em conta que se trata de uma modalidade que, prevê-se, esteja em expansão, distinguiram e esclareceram as modalidades que podem acontecer desta forma, cursos e oficinas , sendo que os AN têm aspetos particulares.
Esta formação tem só 15 formandos por formador.
Ao referirem os aspetos ligadas à ética e deontologia pareceram-me muito pertinentes e podem evitar práticas erradas e eventualmente nocivas à boa consecução dos objetivos.
Resumo workshops A4 e B2
O workshop “A4: Projetos Europeus abrem futuro – Caminhos do possível”, ministrado por Maria Adelaide Silva e Rui Baltazar (Diretora e Formador do CFAE Almada Forma), constou de uma primeira parte, de contextualização e de breve resenha histórica da colaboração e da integração de professores portugueses em projetos internacionais, uma vez que, felizmente, é cada vez mais consensual que a internacionalização das escolas assume um dos papéis mais importantes neste início de século, numa perspetiva de futuro, tendo em conta a mobilidade docente e discente, a formação continua e o desenvolvimento pessoal e profissional.
De seguida, foram apresentados alguns projetos europeus e internacionais, a partir de registos e de evidências significativas, nomeadamente ao nível dos projetos de referência eTwinning e Erasmus+, neste caso desenhados e desenvolvidos desde há já alguns anos pelo Centro de Formação Almada Forma.
Este workshop desenvolveu-se em ambiente de reflexão, de partilha e de diálogo, em torno de questões essenciais, contando com uma participação muito especial: a do macaco vermelho, afinal uma metáfora que congrega criatividade, inovação e empreendedorismo, como dimensões necessárias à mudança das organizações, convidando os participantes a ser agentes transformadores para essa sempre necessária mudança. Teotónio
Dia 15, sexta
Sessão para diretores
Apresentação dos resultados de uma investigação levada a cabo sobre o funcionamentodos CFAE, nomeadamente as políticas dos CFAE NA ÓTICA PESSOAL DO DIRETOR DO CFAE
– realizado no início de 2014
– começou por apresentar uma perspetiva histórica
– REFERIU, como curiosidade, o art 24 do … que apontava para a formação obrigatória com direito a processo disciplinar por incumprimento.
A amostra para o inquérito foram 64 diretores de CFAE, correspondente a 70%
A maioria é do género masculino.
Salientou, como maior constrangimento, a falta de financiamento desde 2008 …
apresentou resultados sobre as dinâmicas da formação contínua, nomeadamente quantoà tipologia , mais cursos, e sua importância no aperfeiçoamento, alteração e atualização das práticas pedagógicas.
Positivo a aproximação dos CFAE às Escolas e ao local
Negativo a falta de apoio da tutela
Referiu a formação contínua em outras profissões, no caso da classe docente é a mais longa, desde 1983.
WORKSHOP diretora Lisete
Objetivos, procedimentos dos CFAE Bragança norte:
Apostar na melhoria contínua no serviço com impacto na comunicação interna e externa
Lema – Pano de gestão
Pressupostos metodológicos deste CFAE de Bragança
Metas
Estratégia – ver foto
Tático estratégico e operacional
Fez um historial desde 1992 …. CFAE Bragança Vinhais
Quando me apresentei na escola sede, o PCE disse-lhe para ir para casa, pois não havia espaço. Dias depois arranjaram um espaço no cofre e apresentou a fotografia à época,aspetos do concurso à época, recurso hierárquico, etc.
Apresentou uma história de vida…
A clássica professora com método expositivo, com uma voz autoritária e estridente, lê o slide
Uma nova morfologia de trabalho
Do espaço físico – …respira-se um ar limpo, asséptico, …
Dos consumáveis – não temos borrachas, lápis, canetas , etc, toner, máquinas avariadas
Mudamos tudo, toda a nossa dinâmica de trabalho:
Valor da internet
A plataforma Moodle – foi objeto de uma tese de doutoramento
Videoconferências
Reunião via Skype
Correio electrónico:
Webpage do CFAE: está bem organizado, a avaliação das ações está a acessível a todos. Referiu a e-revista como resultado de todo o trabalho anual.
Sala de professores eTwinning– debater e preparar os sistemas de formação contínua dos professores da Europa. Interagiram 23 escolas da europa. E a Drª Zita Zurrapa pediu para esta prática figurar na página do eTwinning da DGE.
Um CFAE que tem apostado na simplificação de processos burocráticos que, com apoio nas vertentes proporcionadas pela internet, tem vindo:
– a reduzir todos os documentos a suporte digital,
– a criar canais de comunicação através das ferramentas do Google
– embora as folhas de presença ainda sejam em papel.
O assessor começou por apresentar o esquema da tramitação interna por que passa uma ação.
Partilham o dossier da ação na google drive com o formador.
Um colega do Seixal referiu uma plataforma que gere desde a inscrição, as presenças, etc.
Outro colega referiu o office 365 poderá vir a resolver o problema do papel.
Outra colega falou numa plataforma adquirida a uma empresas do Norte, tem Back office e Front office que automatiza muito o trabalho do CFAE. Basta inscrever-se, embora continue a assinar folha de papel.
Todos os certificados são enviados por mail com assinatura digital.
Outro colega tem um Sistema de apoio à gestão do CFAE ((SDAF)
O assessor do CFAE referiu que o protocolo com a ESSE, que está a desenvolver uma plataforma específica para a gestão do CFAE de Bragança.
O problema das plataformas que alguns CFAE usam têm de ser certificadas pela tutela para que se torne mesmo interativa com a da DGAE, por exemplo, facilitando o trabalho.
WORKSHOP B3 – avaliação da formação – Rui Velho
Enquadramento legal.
Com base do DL 22 de 11 de fevereiro de 2014 e do Despacho 4595 de 23 de abril de 2015
O problema é: a relação entre a formação, a avaliação e a qualidade
A avaliação da formação enquanto instrumento ao serviço da melhoria das práticasdocentes e, consequentemente, ao serviço da melhoria das aprendizagens dos alunos. Nessa perspectiva importa, não só, avaliar as perceções dos professores acerca da formação frequentada, mas, também, e sobretudo, avaliar os resultados obtidos, seja no âmbito da alteração das práticas docentes seja ao nível da qualidade das aprendizagens dos alunos
Questão: para que serve avaliar?
Produção de informação e conhecimentos
Tomar decisões
Manter o público e parceiros informados
Compreender a realidade
Referenciar avanços
Identificar valore mérito das ações e dos resultados
Então, avaliar serve para mudar atitudes, práticas e paradigmas.
Nesta sequência a monitora passou em revista os vários tipos de avaliação
Avaliação de processo – acompanhamento
Avaliação de resultados – objetos e metas
Avaliação de impacto – verificar a mudança de práticas
De seguida procedeu a explanação do processo de avaliação D de uma ação de formação – tem diferentes momentos – antes, durante após, sendo que cada momento tem o seu objetivo distinto de diferentes intervenientes e diferentes instrumentos:
– avaliação inicial ou diagnostico – ter conhecimento do conhecimento dos comandos acerca do assunto da formação
– avaliação durante – avaliação formativa de natureza contínua, para avaliar a progressãoda aprendizagem dos formandos
– avaliação após – permite os conhecimentos adquiridos, classificação e certificação
Depois, da nota da diferença entre a avaliação de competências e a avaliação de conhecimentos – e considera a sua importância na alteração das práticas e consequentemente nos resultados escolares.
Referiu-se, ainda aos intervenientes no processo de avaliação e aos respectivos instrumentos
Por outro lado, foi evidenciada a importância e cuidados a ter na avaliação do impacto no resultado dos alunos em consequência da formação dos professores , dado que não se trata de uma consequência direta deste fator. Passou a expor o modelo que está a implementar, assente em modelos de avaliação de autores … Taylor, no sentido de reforçar a importância da avaliação dos três momentos atras referidos, antes, durante e após.
Realçou a avaliação do após formação que integra vários momentos:
1. Execução– para obter informação clara como número de formandos, horas.
2. De reação, avaliar o nível de satisfação dos formandos, a quente
3– tipo centrada na aprendizagem dos formandos, a morno, e, normalmente decorre do relatório do formador
4 – avaliação centrada nas competências para os contextos escolares, a frio, refere-se a alteração de práticas com influência na organização de escola. UM 5 que respeita à avaliação com consequência na avaliação dos alunos .
Quanto ao workshop “B2: Perspectives on Leadership”, ministrado por Sari Lantto (Diretora da Escola Secundária Ylitornion yhteiskoulun, Finlândia) e José Maria Martins (Diretor do CFAE Castro Daire Lafões), começando por nos proporcionar uma breve descrição e caracterização do sistema educativo finlandês, ofereceu, de seguida, aos participantes a possibilidade de, primeiro em pequenos grupos informais, e depois em grande grupo, a reflexão sobre a excelência da/na educação.
Refletindo sobre a visão e a mudança na Escola, sempre tendo em conta a experiência já de alguns anos na Escola Secundária na qual a Sari é Diretora, fomos de seguida convidados a conhecer e a testar algumas apps que podem ser utilizadas em ambientes educativos, nunca deixando de os adaptar e de os contextualizar com a realidade portuguesa.
Teotónio Cavaco
Mangualde, 15 de outubro de 2016
Workshop B4 – Sala de Aula do Futuro / Ambientes Educativos Inovadores – redator José Afonso
Neste workshop, numa primeira parte, foi feito um breve resumo do historial de como foram criadas estas salas no EduFor e no CFAE, assim como o seu enquadramento nas dinâmicas educativas atuais. Partindo da certeza que as tecnologias não resolvem os problemas existentes, contudo elas ajudam bastante, nomeadamente pelas alteraçõesmetodológicas que permitem introduzir na prática docente, permitindo desta forma um ensino-aprendizagem mais colaborativo e interativo, potenciando as capacidades de comunicação, de criação e de participação dos alunos.
Foi realçado, também nesta parte, alguns pontos importantes, nomeadamente, os investimentos necessários em equipamento (que obriga aproveitar todas as possibilidades de adquirir financiamentos, quer parcerias, quer candidaturas a programa que possam existir), a existência de recursos humanos que possam dinamizar estas salas e a necessidade de acompanhar as inovações constantes na tecnologia (daí a importância deste tema estar a ser abordado neste congresso, sublinhando o papel essencial dos CFAE na formação dos docentes nestas temáticas).
Numa segunda parte, foi feita a demonstração prática da incorporação em contexto pedagógico de algumas das ferramentas disponíveis e das suas vantagens.
Um único reparo a fazer e que, no nosso entender o Ministério de Educação deve dar atenção, pois é a condição sine qua non para a eficiência destas metodologias: a banda de rede das escolas é deficiente para as exigências destas ferramentas
Referimos alguns aspetos cuja originalidade se vai perdendo no tempo e que nosparecem essenciais para que os CFAE se assumam como geradores de inovação nointerior das escolas/agrupamentos de escolas associados e na própria comunidade.
Estas instituições de formação terão de corresponder a uma necessidade sentida pelasescolas/ agrupamentos de escolas associados, traduzidas pela formulação de um projetoque envolva pessoas com ele identificadas e capazes de o conduzir.
Apesar de tudo é justo afirmar que, ao longo destas duas décadas, muito se fez. Sobre ofuturo, fica a esperança da afirmação destas instituições, capazes de proporcionaremuma intervenção formativa, socializadora e cultural das comunidades educativas, numaperspetiva de desenvolvimento local. Importa encarar a escola como espaço de ensino,mas também de aprendizagem, como espaço de encontro dos diversos atoreseducativos; como espaço de trabalho e de formação; como espaço de cooperação, desolidariedade, de desenvolvimento de valores, de assunção de responsabilidades, deaproximação, de expressão de cidadania, de vida e da felicidade, em suma, comoespaço que muda e faz mudar.
Bem hajam